IS 1: Bashar Al Assad foi o ditador da Síria de 2000 a 2024, sucedendo seu pai, que governava desde 1971. Ambos governaram com apoio de diferentes grupos étnico/religiosos minoritários dentro do país e seguiam um modelo de Estado laico. Durante a Primavera Árabe, sua repressão brutal levou à guerra civil síria, marcada por massacres, uso de armas químicas e crise humanitária.
IS 2: Em dezembro de 2024, o grupo HTS (Hayat Tahrir al-Sham), anteriormente ligado à Al Qaeda, derrubou Assad, que fugiu para a Rússia. O HTS, agora no poder, prometeu abrir a Síria ao mundo e adotar políticas modernas, como diminuir restrições ao acesso de dólares e menos tarifas a produtos do ocidente. Entretanto o grupo mantém um histórico de fundamentalismo islâmico. Em janeiro, ao encontrar representantes internacionais, um dos ministros do novo governo não cumprimentou a ministra das relações exteriores da Alemanha por ser mulher. O ministério da educação da Síria fez mudanças no currículo das crianças de 6 a 18 anos, que incluem, a mudança das frases “caminho da bondade” para “caminho islâmico” e “aqueles que estão condenados e se desviaram do caminho” para “judeus e cristãos”.